Psicologia del lenguaje.
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Título del Test:![]() Psicologia del lenguaje. Descripción: mu3rt3 y d3strucc10n Universidade de Coimbra |




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Os códigos distinguem-se das cifras porque: a) apenas os códigos podem instanciar símbolos. b) apenas as cifras podem instanciar índices. c) apenas nos códigos os mesmos elementos, quando se relacionam de forma distinta, podem referenciar entidades também elas distintas entre si. d) apenas nas cifras os mesmos elementos, quando se relacionam de forma idêntica, podem referenciar entidades também elas idênticas entre si. e) as opções 3 e 4 são corretas. Os símbolos distinguem-se dos índices porque: a) apenas para os símbolos existe consciência de que aquilo que denotam é distinto do próprio símbolo. b) apenas para os índices é possível que a sua representação e a daquilo que denotam surjam indissociavelmente integradas, dada a existência de uma relação natural entre o índice e denotado. c) apenas o conceito de índice explica a deteção dos "enganos" e "mentiras" caraterística da utilização de sistemas de gritos de alerta diferenciados por certos primatas. d) apenas o conceito de símbolo explica a deteção de "enganos" e "mentiras" caraterística da utilização de sistemas de gritos de alerta diferenciados que certos primatas utilizam. e) as opções 1 e 2 são corretas. Na comunicação verbal humana, o sistema de "alternância de vez" (turn-taking) carateriza-se por: a) intervenções individuais breves, seguidas de um intervalo de preparação da resposta do interlocutor com duração semelhante à que teria a preparação do mesmo conteúdo em contexto não-comunicacional. b) intervenções individuais breves, seguidas de um intervalo de preparação da resposta do interlocutor com duração superior à que teria a preparação do mesmo conteúdo em contexto não-comunicacional. c) intervalos de preparação da resposta abreviados relativamente a contextos não-comunicacionais, possivelmente por beneficiarem de processos de previsão do conteúdo e da finalização da vez do interlocutor. d) intervalos de preparação da vez alongados relativamente a contextos não-comunicacionais, possivelmente deverem acomodar tempo para processos de previsão do conteúdo e da finalização da vez do interlocutor. e) as opções 2 e 4 são corretas. De acordo com Levinson, na origem do sistema de "alternância de vez" (turn-taking) na: a) criatividade e processos de transmissão cultural. b) um esquema interacional codificado no genoma humano, que determina caraterísticas da comunicação verbal humana que a distinguem da comunicação noutros primatas. c) um esquema interacional codificado no genoma humano, que determina caraterísticas da comunicação verbal humana partilhadas com a comunicação noutros primatas. d) um esquema interacional codificado no genoma humano, que determina caraterísticas da comunicação verbal humana partilhadas com a comunicação nas aves canoras. e) as opções 1 e 4 são corretas. A hipótese de estratificação na evolução da fala humana, com um primeiro estrato em que a gestualidade seria o veículo primordial de comunicação, seguido de um segundo estrato em que se lhe juntam vocalizações, acabando estas por assumir dominância na comunicação humana, encontra apoio em dados como: a) a evolução convergente de um reportório instintivo fixo de vocalizações em seres humanos, bonobos e chimpanzés. b) a ausência sistemática na fonologia articulatória da linguagem humana de afinidades com os gestos faciais presentes na comunicação de outros primatas. c) a observação, em estudos de discriminação auditiva de fonemas, de fronteiras fonémicas idênticas na espécie humana e noutras espécies com amplitude auditiva semelhante (e. g., chinchilas e codornizes japonesas). d) o efeito McGurk. e) todas as opções são incorretas. A história evolutiva da fala humana poderá ter aspetos comuns com a evolução das vocalizações das aves canoras, designadamente: a) a evolução convergente de um reportório instintivo fixo de vocalizações que, pela sua maior extensão, distingue humanos e aves canoras dos outros primatas e aves não-canoras, respetivamente. b) a evolução convergente de circuitos cerebrais com funções semelhantes na vocalização, distinguindo-se por em humanos envolverem regiões corticais e, nas aves canoras, núcleos subcorticais. c) a evolução convergente de circuitos cortico-subcorticais homólogos nas duas espécies, responsáveis pelo controlo e aprendizagem de vocalizações. d) a evolução convergente de reportórios de vocalizações vastos e diversificados, possivelmente com origem em circuitos cerebrais de controlo e aprendizagem vocais herdados de um antepassado comum. e) todas as opções são incorretas. A observação de fenómenos de evolução convergente nos comportamentos vocais da espécie humana e das aves canoras e a preferência pela gestualidade na comunicação de orangotangos, chimpanzés e bonobos sugerem que: a) a seleção positiva de capacidades de controlo e aprendizagem vocais na espécie humana foi inicialmente determinada pelo aumento da eficácia comunicativa associado a essas capacidades. b) as capacidades de controlo e aprendizagem vocais na espécie humana evoluíram paralelamente a um sistema de comunicação predominantemente gestual já existente. c) a seleção positiva de capacidades de controlo e aprendizagem vocais na espécie humana foi inicialmente determinada pela preferência pelos parceiros sexuais com melhores demonstrações dessas capacidades. d) o uso da gestualidade facial na comunicação humana, designadamente na produção das consoantes surdas, evoluiu paralelamente a um sistema de comunicação vocal previamente existente. e) as afirmações 2 e 3 são corretas. No "programa minimalista" de estudo da linguagem proposto por Chomsky, a operação Merge: a) resulta de um lento processo de evolução biocultural, que simultaneamente determinou e foi determinado pelas mudanças de modo de vida ocorridas na linhagem evolutiva humana. b) resulta de uma mutação súbita provavelmente ocorrida há cerca de 1.5 milhões de anos na espécie ancestral Homo erectus. c) possibilita descrições de ações em que as representações do verbo e objeto são conglomeradas numa só, que por sua vez é conglomerada com a representação do sujeito, obtendo-se assim uma representação estrutural unificada da frase; esta permite processar um significado frásico global a partir dos significados das palavras individuais. d) possibilita descrições de ações em que a ocorrência sequencial do sujeito (S) e do objeto (O) permite inferir que participaram numa ação comum; o verbo (V) produzido no final da sequência nomeia essa ação, gerando como inferência um significado frásico global na língua ancestral da humanidade, baseada na estrutura frásica SOV. e) as afirmações 1 e 4 são corretas. 9. O funcionamento da operação Merge é ilustrado pelas seguintes sequências, em que [...] é a representação de um significado (que pode conter a especificação de uma estrutura hierárquica interna), + representa sequenciação, = representa a aplicação de Merge, e A, B, e C são morfemas, que veiculam significados por acesso lexical, sem estrutura interna. a) A+B=[A]+[B]. b) (A] + [B] = [AB]. c) [A] + [B] = [A (B]]. d) [A [B]] + [C]= [[A (B]][C]]. e) as opções 3 e 4 são corretas. Para Chomsky, a operação Merge introduz uma poderosa ampliação da expressividade linguística relativamente a uma utilização simples de processos lexicais. Esse ganho de expressividade ocorre a diferentes níveis do funcionamento linguístico. Identifique as opções que simultaneamente, representam adequadamente a invocação de Merge num processo de estruturação de significado, e níveis do funcionamento linguístico em que essa invocação pode ocorrer. a) [in) + [feliz] + [mente] = [mente [feliz [in]]]. b) [tese] + [antítese] + [síntese] = [tese [antítese]] + [síntese] = [[antítese (tese]] [síntese]]; "tese”, “antítese" e "síntese" representam já núcleos complexos de significado discursivo. c) [o] + [gato] + [caç_] + [_ou] + [o] + [rato] = [o gato caçou o rato]. d) o + gato + caçou + o + rato = [o] + [gato] + [caç_] + [_ou] + [o] + [rato]. e) todas as opções são corretas. Na compreensão da linguagem, os outputs do código fonético: a) vão constituindo sequências num armazém mnésico temporário, tomadas como input pelo processo de acesso lexical. b) são traços articulatórios, como o momento de inserção da voz (VOT) ou a oclusão/constrição da saída do ar expirado. c) resultam diretamente do processamento auditivo do sinal acústico gerado pela fala do interlocutor. d) são morfemas que difundem ativação para as formas léxico-semânticas com que estão associados pelo léxico mental. e) as opções 3 e 4 são corretas. Na compreensão da linguagem, os inputs do código fonético: a) vão constituindo sequências num armazém mnésico temporário, tomadas como input pelo processo de acesso lexical. b) são traços articulatórios, como o momento de inserção da voz (VOT) ou a oclusão/constrição da saída do ar expirado. c) resultam diretamente do processamento auditivo do sinal acústico gerado pela fala do interlocutor. d) são morfemas que difundem ativação para as formas léxico-semânticas com que estão associados pelo léxico mental. e) as opções 3 e 4 são corretas. Na compreensão da linguagem, o código semântico: a) gera compreensão logo que é ativada a configuração de traços semânticos que distingue o significado de um morfema do dos restantes representados no léxico mental. b) disponibiliza ao processo de compreensão a configuração de traços semânticos que distingue o significado de um morfema do dos restantes representados no léxico mental. c) de acordo com Barsalou et al. (2005), gera compreensão quando é ativada uma configuração invariável de simulações percetivas e motoras abstratas, permanentemente associada pelo léxico a cada morfema. d) de acordo com Barsalou et al. (2003), gera compreensão quando é completamente ativada a configuração de palavras que partilham traços semânticos com a palavra inicialmente apresentada. e) as opções 1 e 4 são corretas. De acordo com a teoria da linguagem e compreensão situada (LASS), na compreensão de uma palavra: a) após ser ativado um número crítico de formas léxico-semânticas por difusão de ativação a partir da palavra inicial, esta configuração de formas léxico-semânticas gera uma simulação nos sistemas percetivo, motor e introspetivo do recetor. b) após ser ativado um número crítico de simulações nos sistemas modais do recetor associadas com a palavra inicial, são ativadas as restantes palavras associadas com essas simulações. c) num processo ponderado pela ativação contextual presente nos sistemas modais do recetor, a palavra inicial "aponta" e difunde ativação para simulações nesses sistemas, enquanto "aponta" simultaneamente para outras formas linguísticas, para as quais se repete o processo descrito para a palavra inicial. d) a palavra inicial "aponta" e inibe a ativação contextual presente nos sistemas modais do recetor, enquanto "aponta" simultaneamente para formas linguísticas com ela associadas, que difundem ativação para simulações nesses sistemas modais. e) Nenhuma opção é correta. De acordo com a teoria da linguagem e compreensão situada (LASS), na compreensão de uma frase: a) a rede formada pelas palavras que se vão ativando estruturadamente ao longo da audição/leitura da frase pode ser entendida como configurando o sentido da frase, i.e., um esboço de descrição das condições que o mundo deverá cumprir para que a frase seja verdadeira. b) as palavras da rede estruturada ao longo da audição/leitura da frase constituem-se como apontadores para simulações nos sistemas modais do recetor; é simulada uma transformação do estado atual do mundo que torna a frase verdadeira, sendo esta simulação o significado da frase. c) para que uma frase seja normalmente compreendida, a simulação das suas condições de verdade tem que afetar diretamente o modelo percetivo do mundo do próprio recetor e não um modelo do mundo "encaixado" numa simulação dos estados cognitivos do interlocutor. d) de entre os sistemas modais (visual, auditivo, motor, introspetivo), o sistema introspetivo corresponde a um modelo integrado de si próprio, designado self em alguns contextos teóricos. e) as opções 1 e 2 são corretas. O conceito de "teoria da mente": a) integra-se na epistemologia das neurociências cognitivas, designando qualquer modelo teórico da implementação neural do sistema cognitivo humano. b) designa a faculdade envolvida na criação de modelos do sistema cognitivo de outrem, em particular dos seus subsistemas modais. c) designa a faculdade envolvida, por exemplo, na criação de uma simulação do sistema cognitivo do interlocutor, embutida no modelo da situação em que decorre a interação comunicativa, que permitirá não confundir com a realidade aquilo que é relatado. d) designa a faculdade envolvida, por exemplo, na anosognosia caraterística da afasia de Wernicke. e) as opções 2 e 3 são corretas. O código fonético e o código semântico são instanciados por processos: a) com encadeamento direto, uma vez que o output de cada um deles pode ser diretamente aceite como input pelo outro. b) com encadeamento direto, uma vez que produzem o mesmo tipo de outputs e aceitam o mesmo tipo de inputs. c) com encadeamento mediado por outros sistemas, uma vez que o output de cada um deles é de tipo distinto do dos inputs aceites pelo outro. d) com encadeamento mediado pelo sistema de "teoria da mente", uma vez que o output de cada um deles deve simular os inputs aceites pelo outro antes de poder ser processado. e) todas as opções são incorretas. As áreas de Broca e de Wernicke distinguem-se espacial e funcionalmente: a) localizando-se a primeira no lobo frontal superior do hemisfério esquerdo e a segunda na circunvolução inferior do lobo temporal do mesmo hemisfério. b) localizando-se a primeira no lobo frontal inferior do hemisfério esquerdo e a segunda na circunvolução superior do lobo temporal do hemisfério direito. c) devendo a primeira ter uma intervenção determinante na computação da operação Merge proposta por Chomsky e intervindo a segunda na disponibilização dos elementos por ela processados. d) devendo a primeira ter uma intervenção determinante na computação da operação acesso lexical e processando a segunda, subsequentemente, o acesso semântico. e) as afirmações 1 e 4 são corretas. Na afasia de Broca: a) há um compromisso da conectividade entre processamento fonológico e semântico, manifesto na dificuldade em ativar corretamente formas léxico-semânticas a partir das formas fonológicas que lhes correspondem. b) há um compromisso da conectividade entre processamento fonológico e semântico, manifesto numa dificuldade marcada em estruturar a produção de sequências de formas fonológicas. c) há um compromisso da conectividade entre processamento fonológico e semântico, manifesto numa dificuldade discreta em estruturar a integração de sequências de formas léxico-semânticas. d) há um compromisso da conectividade entre processamento fonológico e semântico, manifesto na dificuldade em disponibilizar atempadamente formas fonológicas para serem produzidas fluidamente. e) as opções 2 e 3 são corretas. Na afasia de Wernicke: a) há um compromisso da conectividade entre processamento fonológico e semântico, manifesto na dificuldade em ativar corretamente formas léxico-semânticas a partir das formas fonológicas que lhes correspondem. b) há um compromisso da conectividade entre processamento fonológico e semântico, manifesto numa dificuldade marcada em estruturar a produção de sequências de formas fonológicas. c) há um compromisso da conectividade entre processamento fonológico e semântico, manifesto numa dificuldade discreta em estruturar a integração de sequências de formas léxico-semânticas. d) há um compromisso da conectividade entre processamento fonológico e semântico, manifesto na dificuldade em disponibilizar atempadamente formas fonológicas para serem integradas e produzidas fluidamente. e) todas as opções são incorretas. As síndromas afásicas de Broca e Wernicke distinguem-se por diversos sintomas, designadamente: a) frequente anosognosia, na afasia de Broca. b) frequente agramatismo, na afasia de Wernicke. c) frequente anartria, na afasia de Wernicke. d) frequente hemiplegia contralateral à lesão, na afasia de Broca. e) as opções 1 e 2 são corretas. Enquanto competência, o conhecimento linguístico: a) não permite a computação do significado de uma frase como P = o capitão achou que o soldado que o espião que o polícia prendeu subornou agrediu o sentinela. b) permite a computação do significado das frases obtidas por aplicação em loop de regras como F= “x achou que (F)", em que x toma em cada aplicação o valor de um qualquer nome próprio, P é uma frase bem formada e (F) representa a aplicação da regra ao seu output imediatamente anterior. c) incorpora limitações criadas pela capacidade da memória de trabalho geral. d) incorpora limitações criadas pela capacidade da memória de trabalho linguística. e) as afirmações 1 e 4 são corretas. Enquanto desempenho (performance), o conhecimento linguístico: a) habitualmente, não permite a computação do significado de uma frase como F = o capitão achou que o soldado que o espião que o policia prendeu subornou agrediu o sentinela. b) permite a computação do significado das frases obtidas por aplicação em loop de regras como F = "x achou que (F)", em que x toma em cada aplicação o valor de um qualquer nome próprio, F é uma frase bem formada e (F) representa a aplicação da regra ao seu output imediatamente anterior. c) tem a sua aplicação limitada pela capacidade da memória de trabalho geral. d) tem a sua aplicação limitada pela capacidade da memória de trabalho linguística. e) as afirmações 1 e 4 são corretas. Na linguística taxonómica ou estruturalista: a) as classes que formam cada nível de descrição de uma língua agrupam classes do nível de descrição imediatamente inferior. b) no topo de uma hierarquia taxonómica, as descrições das estruturas das frases bem formadas são regras recursivas. c) as classes que formam cada nível de descrição de uma língua agrupam o número máximo de classes do nível imediatamente inferior permitido pela capacidade da memória de trabalho. d) as classes que formam cada nível de descrição de uma língua agrupam classes provenientes de cada um dos níveis de descrição superiores. e) as opções 1 e 2 são corretas. /queixo/ e /queijo/ pertencem: a) a classes lexicais diferentes porque a substituição de um pelo outro numa frase bem formada gramaticalmente gera uma frase com significado distinto da original. b) à mesma classe lexical porque a substituição de um pelo outro numa frase bem formada gramaticalmente gera uma frase igualmente bem formada gramaticalmente. c) a classes lexicais diferentes porque a substituição de um pelo outro numa frase bem formada semanticamente pode gerar uma frase semanticamente anómala. d) à mesma classe lexical porque a substituição de um pelo outro num sintagma de determinado tipo gera um sintagma do mesmo tipo. e) todas as opções são incorretas. 27. Ao proceder a sucessivas eliminações dos últimos 10 milissegundos de uma gravação da silaba /di/ pronunciada lenta e claramente, e pedindo entre cada eliminação que um grupo de ouvintes que identifique o conteúdo da gravação que resta e a outro grupo que identifique o conteúdo presente no total das secções até aí eliminadas, observou-se que: a) imediatamente após o primeiro corte, o primeiro grupo declara ouvir a vogal /i/ e o segundo um breve silvo ascendente* não linguístico, se a gravação não contiver vestígios da forma acústica apresentada ao primeiro grupo. b) imediatamente após o primeiro corte, o primeiro grupo declara ouvir apenas a consoante /d/ e o segundo apenas a vogal /i/, se a gravação não contiver vestígios da forma acústica apresentada ao primeiro grupo. c) após alguns cortes, o primeiro grupo declara ouvir apenas um breve silvo ascendente* não linguístico e o segundo apenas a vogal /i/, se a gravação não contiver vestígios da forma acústica apresentada ao primeiro grupo. d) após alguns cortes, o primeiro grupo declara ouvir apenas a consoante /d/ e o segundo apenas a vogal /i/, se a gravação não contiver vestígios da forma acústica apresentada ao primeiro grupo. e) as afirmações 1 e 3 são corretas. Um espectrograma: a) é um registo de som ou, no caso dos espectrogramas sintéticos, uma simulação de um tal registo. b) contém manchas com variações claro-escuro, representando as que se situam mais abaixo ondas de menor amplitude. c) contém manchas com variações claro-escuro, representando as mais claras ondas de frequência mais aguda. d) contém manchas com variações claro-escuro, representando as mais escuras frequências mais graves. e) as opções 1 e 3 são corretas. Os formantes: a) correspondem às frequências harmónicas da frequência fundamental que as cordas/pregas vocais produzem ao vibrar. b) contribuem para a identificação individual das vozes de diferentes falantes. c) são turbulências acústicas que contribuem para a identificação das diferentes consoantes. d) são sons aperiódicos que contribuem para identificação das diferentes vogais. e) as afirmações 1 e 2 são corretas. Numa experiência em que são reproduzidos espectrogramas desenhados para manipular a identificação de sílabas contendo diferentes consoantes oclusivas sonoras e vogais da língua portuguesa. a) as diferentes vogais finais das sílabas identificadas pelos participantes correspondem a diferentes distâncias entre o primeiro e segundo formantes, sendo essa correspondência independente da consoante inicial. b) as diferentes vogais finais das sílabas identificadas pelos participantes correspondem a diferentes transições do segundo formante, sendo essa correspondência independente da consoante inicial. c) as diferentes consoantes iniciais das sílabas identificadas pelos participantes correspondem a diferentes transições do segundo formante, sendo essa correspondência independente da vogal final. d) as diferentes consoantes iniciais das sílabas identificadas pelos participantes correspondem a diferentes distâncias entre o primeiro e segundo formantes, mas essa correspondência é alterada em função da vogal final. e) as afirmações 2 e 4 são corretas. As transições dos formantes, em particular a do segundo formante: a) têm uma representação bem definida na zona do espectro grama que corresponde a consoantes. b) na zona do espectrograma que corresponde a consoantes oclusivas surdas são substituídas por uma breve turbulência acústica. c) têm uma representação bem definida na zona do espectrograma que corresponde a vogais nasais. d) sendo ascendentes, codificam a identidade de consoantes oclusivas surdas e, sendo rasas, a das consoantes sonoras. e) as opções 1 e 4 são corretas. A natureza da relação entre as caraterísticas do sinal acústico e a identidade atribuída aos fonemas pelos processos de perceção da fala: a) em particular a associação da identidade da mesma consoante com caraterísticas do sinal acústico diferentes em presença de vogais diferentes, sugere que o código em que assenta essa perceção é um código com dupla articulação. b) em particular a associação da identidade da mesma consoante com movimentos articulatórios idênticos, ajustados em preparação da produção da vogal subsequente, sugere que o código em que assenta essa perceção utiliza primariamente informação articulatória recuperada do sinal acústico e, eventualmente, de outros vetores de informação articulatória. c) em particular a associação da identidade da mesma consoante com movimentos articulatórios idênticos, ajustados em preparação da produção da vogal subsequente, sugere que o código em que assenta essa perceção utiliza primariamente simulações nos diversos sistemas modais do ouvinte. d) em particular a associação da identidade da mesma consoante com caraterísticas do sinal acústico diferentes em presença de vogais diferentes, sugere que, se código em que assenta essa perceção fosse primariamente acústico-auditivo, a sua complexidade exigiria um esforço computacional não-ótimo. e) Nenhuma das opções é correta. A duração das turbulências acústicas e o momento de inserção da voz (voice onset time, VOT). a) contribuem para a identificação das consoantes, com turbulências mais longas marcando as oclusivas sonoras e turbulências mais breves marcando as oclusivas surdas. b) contribuem para a identificação das consoantes, com VOTs mais longos marcando as oclusivas surdas e VOTS mais breves marcando as oclusivas sonoras. c) contribuem para a identificação das consoantes, com turbulências mais longas marcando as oclusivas surdas e turbulências mais breves marcando as constritivas surdas. d) contribuem para a identificação das consoantes, com VOTs mais longos marcando as oclusivas surdas e VOTS mais breves marcando as constritivas surdas. e) todas as opções são incorretas. A teoria auditiva da perceção dos sons fala (PSF) contrasta com a teoria motora porque: a) para a primeira as caraterísticas da PSF desenvolvem-se durante o primeiro ano vida e para a segunda encontram-se presentes pouco depois do nascimento. b) para a primeira um sistema especializado de PSF está programado no genoma humano e para à segunda, no que respeita à fala, apenas os programas motores o estão. c) para a primeira há um sistema responsável pela PSF exclusivo da espécie humana e para a segunda animais com amplitude auditiva idêntica à humana percecionarão fonemas de forma idêntica. d) para a primeira o sistema auditivo é o único responsável pela PSF e para a segunda existe um sistema especializado para a PSF distinto do auditivo. e) as afirmações 1 e 4 são corretas. Podemos considerar que a teoria motora da perceção dos sons da fala recebe suporte empírico de investigações que mostraram que: a) com sons da fala, o desempenho em tarefas de discriminação de estímulos é superior ao desempenho em tarefas de identificação de estímulos. b) a perceção dos sons da fala ocorre indiferenciadamente em ambos os hemisférios cerebrais. c) a localização da fronteira fonémica é independente da informação visual relativa ao modo de articulação. d) a localização da fronteira fonémica é idêntica, para algumas classes de consoantes, na espécie humana e noutras espécies providas de um sistema auditivo semelhante. e) todas as opções são incorretas. Podemos considerar que a teoria auditiva da perceção dos sons da fala recebe suporte empírico de investigações que mostraram que: a) o visionamento da face do falante articulando a sílaba /ga/ num vídeo em que o som corresponde à sílaba /ba/ produz a ilusão de ouvir a sílaba /da/. b) a localização da fronteira fonémica é idêntica, para algumas classes de consoantes, na espécie humana e noutras espécies providas de um sistema auditivo semelhante. c) com sons da fala, o desempenho em tarefas de discriminação de estímulos é idêntico ao desempenho em tarefas de identificação de estímulos. d) a PSF é uma função lateralizada no hemisfério esquerdo/dominante. e) todas as opções são incorretas. Relativamente a uma experiência usando um paradigma de condicionamento aversivo pata verificar se espécies animais com amplitude aditiva idêntica à humana discriminam fonemas com as mesmas fronteira fonémicas, a teoria motora da PSF deveria prever que: a) as fronteiras observadas são distintas das humanas, porque os programas motores para a articulação desses fonemas estão necessariamente circunscritos a espécie humana, já que é a única que possui os órgãos articulatórios que lhes corresponder. b) as fronteiras observadas são idênticas às humanas se as espécies estudadas tiverem capacidade de vocalizar sons na mesma gama de frequências que a espécie humana. c) as fronteiras observadas são distintas das humanas, porque a conectividade dos córtices auditivos humanos é superior à que carateriza as espécies passíveis de serem utilizadas num estudo deste tipo. d) as fronteiras observadas são idênticas às humanas, porque a estrutura dos córtices auditivos humanos não se distingue significativamente da que carateriza as espécies passíveis de serem utilizadas num estudo deste tipo. e) as afirmações 1 e 3 são corretas. A provável presença de neurónios espelho na área de Broca: a) sugere um mecanismo neural para a implementação da proposta central da teoria motora. b) sugere um mecanismo neural para a implementação da proposta central da teoria auditiva. c) credibiliza a ideia de que informação articulatória é recuperada de informação auditiva e visual para servir de base à PSF. d) credibiliza a ideia de que simulações de experiências auditivas padrão servem de base para a identificação do input auditivo atual na PSF. e) as afirmações 1 e 3 são corretas. O acesso lexical e o acesso semântico: a) são dois momentos do processamento morfológico, correspondendo o primeiro à análise da palavra em base e afixos e o segundo à combinação dos significados destes. b) o primeiro corresponde à busca sistemática de correspondências entre sequências de outputs do sistema de PSF e formas fonológicas nas entradas do léxico mental, e à ativação de uma destas formas quando uma correspondência se verifica; o segundo, à propagação da ativação para a forma léxico-semântica dessa entrada. c) o primeiro corresponde à busca sistemática de correspondências entre cada output do sistema de PSF e os fonemas nas entradas do léxico mental, e à ativação de um deles quando uma correspondência se verifica; o segundo, à ativação da palavra completa quando todos os seus fonemas foram identificados. d) são processos dissociáveis, podendo o acesso semântico ser afetado em consequência de patologias mantendo-se preservado o acesso lexical. e) as afirmações 2 e 4 são corretas. No acesso ao léxico mental ortográfico: a) uma sequência como BVROG é identificada como não sendo uma palavra em resultado do fracasso de um processo busca no léxico mental. b) uma sequência como ORMA é identificada como não sendo uma palavra em resultado do fracasso de um processo busca no léxico mental. c) uma sequência como BVROG é identificada como não sendo uma palavra em resultado da não-ativação de uma zona do córtex visual associada à via de acesso ao léxico, zona que assim atua como um filtro para este tipo de sequências. d) uma sequência como ORMA é identificada como não sendo uma palavra em resultado de não-ativação de uma zona do córtex visual associada à via de acesso ao léxico, zona que assim atua como um filtro para este tipo de sequências. e) as afirmações 2 e 3 são corretas. No acesso lexical e no acesso semântico: a) uma sequência como BRUMA é identificada como palavra em resultado do sucesso de uma busca de correspondência com as formas ortográficas no léxico mental, e a ativação da forma léxico-semântica correspondente vem a originar atividade mensurável na área de Broca. b) uma sequência como ORMA é identificada como não sendo uma palavra em resultado do fracasso de um processo busca no léxico mental, e a não-ativação de qualquer forma léxico-semântica retraduz-se na ausência de atividade mensurável na área de Wernicke. c) uma sequência como BRUMA é identificada como palavra em resultado do sucesso de uma busca de correspondência com as formas ortográficas no léxico mental, mas a ativação da forma léxico-semântica correspondente não vem a originar qualquer atividade mensurável na área de Broca. d) uma sequência como ORMA é identificada como não sendo uma palavra em resultado do fracasso de um processo busca no léxico mental, e a não-ativação de qualquer forma léxico-semântica retraduz-se na ausência de atividade mensurável na área de Broca. e) as afirmações 1 e 4 são corretas. Numa tarefa de decisão lexical: a) o tempo de reação do participante na identificação correta de uma pseudopalavra associa-se a um processo de busca dessa forma ortográfica no léxico mental, cujo fracasso é assinalado pela resposta dada. b) a probabilidade de erro na resposta negativa a uma não-palavra é maior do que na resposta negativa a uma pseudopalavra. c) as instruções devem enfatizar as identificações corretas como objetivo da tarefa e o tempo de apresentação dos estímulos deve permitir a ponderação necessária para que esse objetivo não seja. d) a probabilidade de erro na resposta negativa a uma pseudopalavra é maior do que na resposta negativa a uma não-palavra. e) as afirmações 1 e 4 são corretas. Numa tarefa de decisão lexical. a) uma sequência como BRUMA seria mais facilmente identificada como palavra do que NUVEM porque a sílaba BRU é mais distintiva do que a sílaba NU. b) uma sequência como NUVEM seria mais facilmente identificada como palavra do que BRUMA porque as experiências percetivas envolvendo nuvens são mais frequentes do que as experiências percetivas envolvendo bruma. c) uma sequência como NUVEM seria mais facilmente identificada como palavra do que BRUMA porque o nível base de ativação da forma fonológica /nuvem/ na respetiva entrada lexical deverá ser superior ao da forma fonológica /bruma/. d) uma sequência como NUVEM seria mais facilmente identificada como palavra do que BRUMA porque a palavra nuvem tem maior frequência de uso que a palavra bruma. e) as opções 3 e 4 são corretas. Numa tarefa de decisão lexical: a) após a apresentação de PRAIA, a resposta "sim" para AREIA deverá ser tão rápida como após PÁRIA. b) após a apresentação de AREIA, a resposta "sim" para PRAIA deverá ser mais rápida do que após AREA. c) após a apresentação de PÁRIA, a resposta "sim" para PRAIA deverá ser mais rápida do que após ÁREA. d) após a apresentação de PÁRIA, a resposta "sim" para PRAIA deverá ser tão rápida como após ÁREA. e) as opções 2 e 3 são corretas. Numa tarefa de decisão lexical, a apresentação de SERRA e de DENTE, admitindo frequências de uso semelhantes, deveria resultar: a) numa resposta "sim mais rápida para a primeira do que para a segunda porque para SERRA existem duas entradas no léxico mental, duplicando a ativação presente no léxico. b) numa resposta "sim" tão rápida para a primeira como para a segunda porque para ambas existem várias entradas no léxico mental. c) numa resposta "sim" mais rápida para a segunda que para a primeira porque para DENTE existe apenas uma entrada no léxico mental, ativada repetidamente para todos os usos das diferentes aceções da palavra. d) numa resposta "sim" mais rápida para a segunda que para a primeira porque para SERRA existem duas entradas no léxico mental, entre as quais se divide a ativação obtida pela correspondência com a palavra apresentada. e) as afirmações 3 e 4 são corretas. Para uma teoria decomposicional da representação lexical de palavras complexas. a) na compreensão, o processador morfológico analisa a palavra isolando a sua forma fonológica da sua forma léxico-semântica. b) na produção, o processador morfológico sintetiza a palavra combinando a sua forma fonológica com a sua forma léxico-semântica. c) na compreensão, o processador morfológico analisa a palavra identificando a base e os afixos. d) na compreensão, processador lexical ativa as formas léxico-semânticas da base e dos afixos. e) as opções 3 e 4 são corretas. Os sons periódicos e os sons aperiódicos. a) distinguem-se porque o volume sonoro dos primeiros é superior, tornando-se assim mais audíveis do que os segundos. b) distinguem-se porque apenas os segundos são produzidos pela vibração das cordas/pregas vocais. c) distinguem-se porque no espectrograma apenas os primeiros se apresentam sob a forma de bandas escuras que assinalam maior amplitude do som seletivamente posicionada em determinadas frequências. d) distinguem-se porque no espectrograma apenas os primeiros se apresentam sob a forma de zonas de turbulência acústica abrangendo homogeneamente múltiplas frequências. e) apresentam-se sistematicamente sobrepostos no sinal acústico, pelo que a sua diferenciação é uma ilusão percetiva. A identidade percetiva das vogais e a das consoantes: a) estabelece-se porque o volume sonoro das primeiras é superior, tornando-se assim mais audíveis do que as segundas. b) estabelece-se porque apenas as segundas são produzidas pela vibração das cordas/pregas vocais. c) estabelece-se porque a sua representação percetiva é homóloga à do espectrograma, em que apenas as primeiras se apresentam sob a forma de bandas que assinalam maior amplitude do som posicionada em determinadas frequências. d) estabelece-se porque a sua representação percetiva é homóloga à do espectrograma, em que apenas as primeiras se apresentam sob a forma de zonas de turbulência acústica abrangendo homogeneamente múltiplas frequências. e) é objeto de transmissão paralela no sinal acústico, o que determina que as segundas apenas possam ser identificadas em associação com alguma das primeiras. Na terminologia técnica da linguística: a) um fonema é uma classe de sons linguísticos que se assemelham porque, em pelo menos uma língua, criam, por contraste mínimo com os sons de outro fonema, pelo menos uma diferença de significado, como /x/ e / j/ em /queixo/ |/queijo/. b) um fone é uma classe sons linguísticos que se assemelham porque, em pelo menos uma língua, criam, por contraste mínimo com os sons de outro fone, pelo menos uma diferença de significado, como [x] e [j] em [queixo] | [queijo]. c) um morfema é uma classe de significados linguísticos que se assemelham porque, em pelo menos uma língua, criam, por contraste mínimo com os significados de outro morfema, pelo menos uma diferença fonológica, como /queixo/ e /queijo/ para /x/|/j/. d) um sintagma a é uma classe ordenada de significados linguísticos que se assemelham porque, em pelo menos uma língua, criam, por contraste mínimo com outro sintagma, pelo menos uma diferença morfológica, como [queixo] e [queijo] para [_eixo] I [_eijo]. e) as opções 1 e 3 são corretas. |